2025-03-11
A cerimónia decorreu em Calvão, no sábado passado.
Fotografia: Confraria Gastronómica As Sainhas
Pela primeira vez na história d’As Sainhas de Vagos, a sua cerimónia capitular foi celebrada em Calvão, de forma descentralizada.
Em causa está a necessidade de chegarem ao sul do concelho e de darem a conhecer o seu trabalho. “Temos realmente alguma dificuldade a captar elementos mais a sul”, reconheceu a grande torresmo, Albina Rocha.
Para Maria do Céu Marques, presidente da Assembleia d’As Sainhas, é fundamental fortalecer a identidade do movimento confrádico. “Cada prato preparado, cada técnica de cozinha resgatada é uma forma de nos conectarmos com as nossas origens e de preservar os saberes ancestrais”.
“Nós quisemos transportar-vos para as nossas raízes dedicando este capítulo à mulher gandaresa”, frisou.
Nesta cerimónia capitular, foram entronizadas três novas confrades: Manuela Santos, Rosa Manata e Cristina Lucas.
Foi, ainda, entronizado como Confrade de Honra Luís Oliveira, em nome do Colégio de Calvão.
Estudar influências da emigração na cozinha
As Sainhas querem “estudar” as influências que a emigração tem na cozinha dos portugueses, nomeadamente de Vagos.
“Em que medida é que alterou ou acrescentou algo e se se conseguiu uma simbiose entre a gastronomia do exterior e a nossa” são perguntas que Albina Rocha adianta que as Sainhas querem ver resolvidas.
Resta perceber se será num próximo capítulo ou não.