2023-10-20
A conclusão é de Andreia Marques, presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vagos, no final do I Encontro da CPCJ, que decorreu hoje, no Centro de Educação e Recreio (CER) de Vagos.
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vagos promoveu, esta sexta-feira, o I Encontro da CPCJ, um evento que tem intenção de realizar bianualmente.
Este encontro tem como objetivo criar momentos de partilha de saberes e dotar a comunidade profissional de ferramentas e estratégias para prevenir situações de maior fragilidade e, sempre que necessário, intervir eficazmente.
A inclusão e a multiculturalidade são os desafios para o futuro da CPCJ, segundo a presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vagos, Andreia Marques.
“Não que os outros painéis não tenham interesse, mas este pelo seu carácter quase inovador, pelo espelho da nossa sociedade”, adiantou a presidente da CPCJ/Vagos acrescentando que “há necessidade de não só incluir as crianças que estão a chegar, mas também a necessidade de assegurar que as crianças que cá estão conseguem fazer a gestão dessa inclusão e a gestão das emoções delas próprias”.
Andreia Marques fez um balanço “francamente positivo” da 1ª edição do evento. Considera que “este trabalho em rede será mais profícuo no futuro garantidamente, portanto sairemos a ganhar e as nossas crianças em Vagos saem a ganhar”.
Transferência de competências da Ação Social
Na sessão de abertura do I Encontro da CPCJ, o presidente da Câmara de Vagos, Silvério Regalado, fez um balanço da descentralização de competências na área da Ação Social para o Município de Vagos “bastante positivo”, destacando “a qualidade das profissionais”.
“É claro que não podemos desmerecer todo o trabalho conjunto que ainda vamos fazendo com a Segurança Social e com todas as IPSS’s, bem como com as unidades de saúde e forças de segurança muito importante nesta articulação com as pessoas”.
Silvério Regalado acredita que os autarcas “têm grandes desafios pela frente”.
Contudo, esses não passarão por “fazer grandes construções, não serão gastar dinheiro em obras públicas. Será gastar dinheiro – e às vezes pouco dinheiro -, pode fazer a diferença na vida das pessoas”.