Vagos procura soluções no sector da habitação

2022-11-30

O objetivo é garantir casas com condições às famílias vaguenses, mas também a todos os que procurem Vagos para viver.

Vagos procura soluções no sector da habitação

O Município de Vagos quer “combater” as carências no sector da habitação no concelho, através da Estratégia Local de Habitação, mas também, em breve, de um programa de apoio ao arrendamento e de habitações a custos controlados.

O objetivo é conseguir dar uma habitação não só às famílias vaguenses mais carenciadas e que, actualmente, vivem em situações indignas, mas “a todos os que procuram Vagos para viver”.

A falta de casas é uma das preocupações manifestadas à autarquia pelos empresários que alegam não ter onde colocar os funcionários a viver.

Nos últimos dez anos [2011 – 2021], o número de pessoas que procuraram Vagos para trabalhar e residir aumentou em mais de dois mil cidadãos.

A par com esta situação, a autarquia identificou 203 agregados familiares que vivem em imóveis sem condições habitacionais, 140 dos quais são legíveis para o programa 1º direito.

“Fizemos 27 visitas técnicas às habitações e temos 11 candidaturas em fase de preparação e 12 em fase avançada, sendo que já submetemos duas e uma já está em análise”, congratulou-se o presidente da Câmara de Vagos, Silvério Regalado, na sessão de apresentação da Estratégia Local de Habitação e implementação do Programa 1º Direito, ontem, no Centro de Educação e Recreio (CER) de Vagos.

Alcançar o propósito a que se propôs tem sido difícil. “Nós hoje temos muitos imóveis que não estão registados, já para não falar nas questões de licenciamento que vêm associadas e que trazem aqui um mar de dificuldades, temos muitos problemas com heranças indivisas e a demora na resposta aos orçamentos por parte dos empreiteiros” foram alguns dos constrangimentos elencados pelo edil.

Ao abrigo da Estratégia Local de Habitação, em parceria com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, Vagos prevê um investimento na casa dos dez milhões de euros. A autarquia tem, ainda, verbas para adquirir imóveis para colocar no mercado de arrendamento à disposição das famílias vaguenses. Apesar do Banco de Imóveis não estar a ter a adesão que o Município esperava, Silvério Regalado espera “que os próximos passos corram um bocadinho melhor”.

 

 

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