2021-02-03
Alerta para as ameaças que atingem estes espaços sensíveis e exigência de promoção de ações de estão ativa e de restauração destes habitats são os objetivos do Núcleo Regional de Aveiro da Quercus.
No momento em que se comemora o Dia Mundial das Zonas Húmidas, o Núcleo Regional de Aveiro da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza considera urgente alertar para as ameaças que atingem estes espaços sensíveis e exigir uma vez mais a promoção de ações de gestão ativa e de restauração destes habitats.
De acordo com a Quercus, “apesar da proteção legal e dos compromissos assumidos, estes habitats continuam sujeitos a uma forte degradação originada por um grande número de ameaças”.
A Quercus relembra que, embora Portugal se tenha comprometido internacionalmente, a maioria das Zonas Húmidas de Importância Internacional ou continua sem Planos de Ordenamento e de Gestão, ou não são cumpridos, com vista à utilização sustentável e à conservação de zonas húmidas e de aves aquáticas.
Nos últimos meses, a Quercus Aveiro denunciou e pediu explicações a um conjunto de entidades competentes relativamente ao abate indiscriminado da galeria ripícola no rio Vouga, no concelho de Albergaria-a-Velha, e nas margens do rio Cértima.
Estas intervenções destruíram grande parte da galeria ripícola, promoveram a erosão das margens e potenciaram a expansão descontrolada de espécies invasoras. No entanto, não obteve qualquer resposta.
A Quercus Aveiro garante estar a acompanhar e a monitorizar diversas situações de pesca ilegal no rio Vouga e na Ria de Aveiro, bem como o despejo de lixos, entulhos e outros resíduos nas margens do rio Vouga e o despejo de efluentes poluentes na Pateira de Fermentelos e rios Águeda, Caima, Cértima e Ul.